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O skills first e a contratação por habilidades

O skills first e a contratação por habilidades já é uma realidade nas empresas. Assim, o mundo do trabalho está…

O skills first e a contratação por habilidades já é uma realidade nas empresas. Assim, o mundo do trabalho está passando por uma transformação radical na maneira de recrutar talentos. Ou seja, se antes um diploma de uma universidade renomada era o grande diferencial para conquistar uma vaga, hoje as empresas estão cada vez mais priorizando o que o candidato sabe fazer em vez de onde ele estudou.

Dessa forma, esse movimento, conhecido como Skills First (habilidades em primeiro lugar), está revolucionando os processos de recrutamento e seleção de candidatos, colocando, então, as habilidades comportamentais e técnicas no centro das decisões de contratação.

Mas, por que essa mudança está acontecendo? Como ela impacta profissionais e empresas? E, principalmente, como você pode se adaptar a essa tendência para se destacar no mercado?

Por isso, neste artigo, vamos explorar tudo isso em detalhes. Você vai entender:

  • O que é o conceito Skills First e por que ele está ganhando força;
  • A diferença entre hard skills, soft skills e mad skills;
  • Como as habilidades comportamentais se tornaram um dos principais critérios de seleção;
  • Por que empresas que adotam a contratação por habilidades estão atraindo os melhores talentos;
  • Estratégias para implementar o Skills First no seu negócio ou carreira.

Então, se você é um profissional buscando se destacar ou um recrutador em busca de talentos mais alinhados às necessidades da empresa, este guia completo vai te ajudar a navegar por essa nova realidade.

Afinal, o que é skills first e por que essa abordagem está dominando o recrutamento de candidatos?

O Skills First é uma filosofia que prioriza as habilidades reais de um profissional, ou seja, as que ele adquiriu no dia a dia, seus talentos, em vez de apenas seu histórico acadêmico ou experiência tradicional. Isso significa que, em vez de filtrar candidatos apenas por formação ou tempo de empresa, os recrutadores estão avaliando o que a pessoa é capaz de fazer na prática.

Mas, por que as empresas estão adotando essa mentalidade?

  1. As Necessidades do Mercado Mudaram
    Antes, muitas profissões exigiam conhecimentos estáticos, que podiam ser comprovados com um diploma. Entretanto, hoje, com a velocidade das mudanças tecnológicas e de mercado, as empresas precisam de profissionais que saibam se adaptar, aprender rápido e resolver problemas complexos.
  2. Acesso a Talentos Diversos
    O modelo tradicional de recrutamento excluía muitos profissionais talentosos que não tiveram acesso a universidades de elite ou cursos muito avançados, focados em habilidades técnicas. Mas, o Skills First democratiza as oportunidades, permitindo que pessoas com habilidades relevantes – mesmo sem formação convencional – consigam boas colocações.
  3. Melhor Retenção de Talentos
    Quando uma empresa contrata com base em habilidades reais, as chances de o profissional se adaptar bem à cultura organizacional e às demandas do trabalho são muito maiores. Assim, isso reduz a rotatividade e aumenta a satisfação dos colaboradores.

Dessa maneira, um estudo do LinkedIn mostrou que organizações que adotam o Skills First têm 60% mais chances de contratar profissionais de alto desempenho.

funcionário com habilidade soft skill, comportamental

Hard Skills, Soft Skills e Mad Skills: entendendo as diferentes habilidades

Para aplicar o Skills First corretamente, é essencial entender os diferentes tipos de habilidades que um profissional pode oferecer. Então, vamos explicar da uma delas:

1. Hard Skills (Habilidades Técnicas)

As hard skills são competências técnicas, mensuráveis e geralmente adquiridas por meio de estudos ou treinamentos específicos. Assim, alguns exemplos incluem:

  • Programação em Python
  • Domínio de ferramentas como Excel avançado ou AutoCAD
  • Fluência em um idioma estrangeiro

Essas habilidades são importantes, especialmente em áreas técnicas, mas não são mais suficientes sozinhas. Um ótimo programador pode ser contratado por suas habilidades em codificação, mas se não souber trabalhar em equipe ou se comunicar bem, pode enfrentar dificuldades no dia a dia.

2. Soft skills (Habilidades Comportamentais)

As soft skills são as habilidades interpessoais que definem como um profissional se relaciona com colegas, resolve conflitos e lida com desafios. Ou seja, são habilidades comportamentais. Dessa forma, elas incluem:

  • Liderança – Capacidade de motivar e guiar equipes
  • Comunicação eficaz – Saber transmitir ideias com clareza
  • Inteligência emocional – Gerenciar emoções em situações de pressão
  • Criatividade – Pensar fora da caixa para resolver problemas
  • Adaptabilidade – Ajustar-se rapidamente a mudanças

Segundo o Fórum Econômico Mundial, 50% de todos os funcionários precisarão melhorar suas soft skills até 2025 para acompanhar as demandas do mercado.

3. Mad Skills (Talentos e Hobbies)

Além das habilidades tradicionais, existem os mad skills – talentos únicos, muitas vezes não convencionais, que podem trazer inovação para uma empresa.

Por exemplo:

  • Um analista de dados que também é músico e aplica noções de ritmo para identificar padrões em grandes conjuntos de informações.
  • Um profissional de marketing que usa conhecimentos de psicologia para criar campanhas mais persuasivas.

Essas habilidades podem ser o diferencial que faz um candidato se destacar em um processo seletivo.

Por que as habilidades comportamentais são tão valorizadas no Skills First?

Dentro do modelo de contratação por habilidades, as soft skills ganharam um peso enorme. Isso acontece porque:

São Difíceis de Automatizar
Enquanto máquinas e IA podem substituir tarefas técnicas, habilidades como empatia, negociação e criatividade são exclusivamente humanas.

Melhoram o Clima Organizacional
Profissionais com boas habilidades comportamentais criam ambientes mais colaborativos, reduzindo conflitos e aumentando a produtividade.

Aumentam a Retenção de Talentos
Funcionários que se comunicam bem e têm inteligência emocional tendem a se adaptar melhor às empresas, diminuindo a rotatividade.

Um estudo da Harvard Business Review revelou que 80% das demissões ocorrem por falhas em habilidades comportamentais, e não por falta de competência técnica.

Como implementar no recrutamento?

Se você é um recrutador ou gestor, aqui estão algumas estratégias para adotar o Skills First na sua empresa:

1. Redefina os Critérios de Seleção

  • Invista em avaliações práticas: Em vez de apenas analisar currículos, crie testes que simulem situações reais do trabalho.
  • Considere experiências não tradicionais: Projetos freelancer, voluntariado e hobbies podem revelar habilidades valiosas.

2. Utilize Ferramentas de Análise Comportamental

Testes como DISC, MBTI e avaliações de fit cultural ajudam a identificar candidatos com as soft skills ideais para sua equipe.

3. Capacite Sua Equipe

Ofereça treinamentos em habilidades comportamentais para desenvolver talentos internos. Lembre-se: Soft skills podem ser aprendidas e aprimoradas.

funcionário com habilidade de liderança, soft skill

Conclusão: O Futuro do Trabalho é Skills First

A tendência do Skills First veio para ficar. Assim, empresas que priorizam habilidades reais – sejam elas técnicas, comportamentais ou até mesmo inusitadas – estão construindo times mais fortes, inovadores e adaptáveis.

Portanto, se você é um profissional, invista no desenvolvimento das suas habilidades comportamentais e destaque-as no seu currículo. Mas, se é um recrutador, repense seus processos para encontrar talentos que realmente agreguem valor à sua organização.

Assim, o mercado de trabalho está evoluindo, e quem se adaptar a essa mudança sairá na frente. Habilidades em primeiro lugar não é só uma estratégia – é o futuro.

E aí, pronto para abraçar o Skills First? 🚀

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Especialista em redação publicitária, com expertise em produção de conteúdo, com 12 anos de experiência, já tendo atuando em agências e departamentos de Marketing. Formado em Publicidade e Propaganda pela Universidade Federal de Goiás e MBA em Marketing e Negócios Digitais pela Faculdade Cambury. Atualmente, faz parte da equipe de comunicação da Pontua e é responsável pela produção de textos do blog. Escreve sobre gestão de pessoas e empresas, mercado, departamento pessoal e recursos humanos.

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