O Brasil é o segundo país com mais casos de bornout. A informação, publicada pela Forbes, é um alerta claro sobre a dimensão desse problema. Assim, a chamada síndrome de esgotamento profissional vem se espalhando silenciosamente pelos escritórios e home offices, impactando a saúde mental de milhares de brasileiros.
Além disso, um fenômeno mais recente tem ganhado atenção: o burnon. Trata-se de profissionais que seguem em alta performance, mesmo sentindo-se no limite físico e emocional. Assim, esse comportamento mascarado é tão nocivo quanto o burnout clássico e também precisa ser enfrentado com seriedade.
Por isso, neste conteúdo, você vai entender:
- O que define o burnout e, além disso, como ele difere do burnon
- Os sintomas mais comuns do esgotamento profissional
- Por que o Brasil enfrenta números tão alarmantes
- E o principal: como prevenir e lidar com o burnout no trabalho, tanto do lado das empresas quanto dos colaboradores
Então, se você sente que está sempre cansado, sem motivação ou prestes a explodir, continue a leitura. Vamos abordar caminhos práticos para proteger sua saúde emocional antes que o estresse diário se transforme em algo maior.
Casos de bornout: o que é essa síndrome que afeta milhares de profissionais
Reconhecido pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como um distúrbio ligado exclusivamente ao ambiente de trabalho, o burnout não é apenas uma fadiga passageira. Além disso, é um processo de desgaste mental profundo, alimentado por pressões constantes e ambientes hostis.
Ele geralmente se manifesta, então, por três pilares principais:
- Exaustão emocional – Um cansaço que parece não passar, mesmo com descanso.
- Desconexão afetiva – Frieza e distanciamento dos colegas, além de atitudes cínicas e impacientes.
- Sensação de fracasso profissional – Um sentimento persistente de inutilidade ou de estar sempre aquém das expectativas.
Dessa forma, o burnout vai muito além de um “dia ruim”. Ele representa um colapso progressivo que, se não for tratado, pode gerar graves consequências para a saúde física e psicológica.

Burnon: o esgotamento que vem disfarçado de produtividade
Por outro lado, o burnon é uma armadilha silenciosa, que é tão prejudical quanto o bornout. Nesse caso, o colaborador continua produzindo, aparentemente com energia, mas internamente está esgotado.
Segundo estudos da Pontua, esses profissionais costumam ignorar sinais claros de desgaste, acumulando funções e responsabilidades até que o colapso chegue. Assim, o corpo segue no piloto automático, mas a mente está prestes a quebrar.
Essa versão “disfarçada” do burnout é ainda mais difícil de identificar — e, justamente por isso, tão perigosa quanto.
Sinais de que o corpo e a mente estão pedindo socorro
Reconhecer os sintomas da síndrome de burnout é essencial para agir antes que seja tarde. Nesse sentindo, entre os sinais mais comuns, podemos destacar:
✅ Fadiga constante, mesmo após descanso adequado
✅ Dificuldade de foco e lapsos de memória no dia a dia
✅ Oscilações de humor e aumento da irritabilidade
✅ Dores frequentes, como tensão muscular e distúrbios gastrointestinais
✅ Desmotivação e apatia diante de tarefas rotineiras
✅ Isolamento e perda de interesse em atividades sociais
Sendo assim, se você se identifica com esses sintomas, é fundamental buscar ajuda profissional. Psicólogos e médicos do trabalho são, portanto, os especialistas ideais para guiar esse processo.
Por que o Brasil lidera os casos de esgotamento mental no trabalho?
A estatística de que o Brasil ocupa o segundo lugar mundial em casos de bornout não é por acaso. Nesse sentido, vários fatores estruturais e culturais ajudam a explicar esse cenário.
1. Cargas Horárias Exaustivas
Embora muitas empresas adotem o home office, o que deveria representar mais liberdade acabou gerando jornadas mais longas e sem pausas. Dessa maneira, os limites entre vida pessoal e profissional foram sendo apagados.
2. Metas Irrealistas e Cultura do “Presenteísmo”
A lógica do “bater meta a qualquer custo” e a exigência de estar sempre disponível aumentam o estresse organizacional. Dessa forma, em muitas empresas, o que vale é o tempo conectado, não a qualidade do que se entrega.
3. Falta de Reconhecimento
Quando o esforço não é notado ou valorizado, a motivação desaba. Ou seja, isso alimenta a frustração e contribui para o surgimento de quadros como burnout e burnon.
4. Ambientes de Trabalho Hostis
A falta de empatia por parte da liderança, o excesso de competitividade e a ausência de canais de escuta criam ambientes tóxicos. Assim, os profissionais acabam se desgastando emocionalmente de forma contínua.
Como evitar o bornout: soluções para empresas e colaboradores
Evitar o esgotamento profissional exige responsabilidade compartilhada. Sendo assim, tanto organizações quanto trabalhadores precisam assumir seu papel na construção de um ambiente mentalmente saudável.
O que as empresas podem Fazer
Criar políticas de bem-estar reais
- Incentivar jornadas flexíveis e pausas regulares.
- Oferecer atividades de equilíbrio emocional, como ginástica laboral ou meditação guiada.
Dar suporte psicológico acessível
- Ter convênios com plataformas de terapia e abrir espaços de escuta ativa.
- Promover workshops sobre saúde mental de forma contínua.
Valorizar as pessoas
- Celebrar conquistas e reconhecer desempenhos.
- Estimular a cultura do feedback positivo.
Evitar a glorificação da sobrecarga
- Definir limites claros sobre a jornada de trabalho.
- Desencorajar mensagens e reuniões fora do expediente.
O que os profissionais devem praticar
Separar trabalho e vida pessoal
- Estabelecer rotinas com horários bem definidos.
- Evitar acessar plataformas corporativas após o fim do expediente.
Investir no autocuidado
- Incluir hábitos saudáveis, como atividade física e sono de qualidade.
- Praticar técnicas de respiração, meditação e pausas conscientes ao longo do dia.
Buscar ajuda sem medo
- Falar com terapeutas e participar de grupos de apoio.
- Conversar com colegas ou líderes de confiança sobre momentos difíceis.
Dizer “não” com respeito
- Estabelecer limites sobre novas tarefas quando já estiver sobrecarregado.
- Praticar comunicação assertiva com líderes e colegas.

Equilíbrio entre vida pessoal e profissional: um pilar da prevenção
Além das medidas práticas, é fundamental entender que equilibrar a vida pessoal com o trabalho é um ato de saúde mental. Por isso, quando o tempo dedicado ao lazer, à família e ao descanso é respeitado, o risco de desenvolver bornout e burnon no trabalho diminui significativamente.
Dessa forma, criar espaços para desconectar, investir em hobbies e viver momentos fora do trabalho não é luxo — é necessidade. E isso vale tanto para o colaborador quanto para a empresa que deseja manter um time saudável e produtivo.
Conclusão: está na hora de levar os casos de bornout a sério
O fato de o Brasil estar entre os líderes globais em casos de bornout mostra que precisamos agir — e com urgência. O esgotamento profissional não afeta apenas a produtividade, mas mina a saúde, a motivação e o propósito das pessoas.
Por isso, empresas precisam adotar práticas humanas e sustentáveis, enquanto os profissionais devem estar atentos aos seus próprios limites.
Se você chegou até aqui, é porque se preocupa com sua saúde emocional ou com a de sua equipe. Ou seja, esse já é o primeiro passo.
Agora, conte pra gente: você já viveu um episódio de estresse no trabalho que quase virou burnout? Então, compartilhe sua experiência nos comentários e ajude a inspirar outras pessoas a buscar apoio e equilíbrio.
Esse conteúdo foi útil para você? Saiba também que nosso sistema de Ponto também ajuda sua empresa a ter o controle de horas registradas com total segurança e confiança. Ou seja, você pode contar com a ajuda da nossa tecnologia de controle de ponto digital. Descubra todas as vantagens incríveis em http://pontua.com.br/funcionalidades.
Quer saber mais sobre essas áreas de novidades? Então, continue acompanhando nosso blog.