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Quiet Ambition: o movimento que cresce na Geração Z

O Quiet Ambition é um movimento que segue uma tendência mundial e cresce também cada vez mais no Brasil, principalmente na geração Z.

O Quiet Ambition é um movimento que segue uma tendência mundial e cresce cada vez mais no Brasil, principalmente entre a geração Z. Como sabemos, o mercado de trabalho está sendo impactado de maneira inesperada pela Geração Z. Como, por exemplo, o movimento conhecido como “ambição silenciosa na Geração Z” ou “ambição quieta”. A qualidade de vida e o bem-estar, em vez do crescimento profissional convencional, são priorizados neste fenômeno. Mas, o que exatamente é a ambição tranquila, por que ela está ganhando popularidade entre os jovens no mercado de trabalho e como as empresas podem se adaptar para atrair e reter esses talentos? Vamos examinar esses assuntos em detalhes.

O que é o Quiet Ambition?

O termo “Quiet Ambition”, em tradução direta, “ambição quieta”, refere-se a uma perspectiva de vida e carreira em que o profissional prioriza a realização pessoal e o equilíbrio em relação ao crescimento na carreira corporativa. Sendo assim, esses profissionais, geralmente da Geração Z, priorizam trabalhos que ofereçam flexibilidade, motivação e um ambiente de trabalho favorável a empregos de alto prestígio e salários elevados, mas que venham acompanhados de exaustão e estresse. Isso significa que eles se afastam de funções de liderança, como direção ou gerência, que normalmente exigem mais horas de trabalho e dedicação.

Nesse sentido, outra tendência, o Quiet Quitting, ou demissão silenciosa, aparece entre os profissionais nascidos entre a segunda metade da década de 1990 e 2010. Dessa forma, isso reflete a conduta de fazer apenas o que é necessário, sem grandes esforços, além das tarefas exigidas para o cargo. Nesse movimento, o profissional não tem grandes ambições e nem procura se engajar profundamente na cultura da organização.

colaboradora relaxando no ambiente de trabalho

E por que o Quiet Ambition está crescendo na Geração Z?

1. Valorização do Bem-Estar

A linha entre a vida pessoal e profissional é frequentemente tênue no mundo hiperconectado em que a Geração Z cresceu. Dessa forma, os jovens profissionais estão cada vez mais conscientes da importância de manter um equilíbrio saudável entre trabalho e vida pessoal devido ao aumento dos casos de burnout e problemas de saúde mental nas gerações anteriores.

2. Mudança nos Valores

A realização pessoal e o impacto positivo no mundo são mais importantes para muitos membros da Geração Z do que acumular riqueza. Por isso, eles procuram empregos que sejam compatíveis com seus princípios e ofereçam uma motivação.

3. Flexibilidade no Trabalho

A pandemia de COVID-19 acelerou a adoção do trabalho remoto e híbrido, demonstrando que trabalhar fora do escritório também é produtivo. Ou seja, surgiu uma nova cultura de trabalho remoto, que se consolidou em quase todos os segmentos do mercado. Nesse sentido, a Geração Z aprecia a flexibilidade e está disposta a trocar empregos convencionais por empregos que oferecem mais liberdade de deslocamento e tempo, o que para eles se transforma em melhor qualidade de vida.

4. Mais tempo para a família, amigos e viagens

Os profissionais desejam dedicar mais tempo a seus familiares e amigos devido ao desejo de dar mais importância à vida pessoal, ao lazer e ao descanso do que ao trabalho. Portanto, eles estão sempre em busca de um emprego em que possam equilibrar sua vida pessoal e profissional. Assim, são mais propensos a procurar empregos remotos. Com esse tipo de trabalho, eles podem ficar mais tempo com a família, animais e em casa, e até viajar mais, porque são apenas conectados para realizar suas atividades profissionais.

Impacto do Quiet Ambition nas Empresas

  1. Retenção de Talentos: para manter os talentos da Geração Z, as empresas que não se adaptarem podem ter dificuldades. Nesse sentido, esses jovens profissionais estão prontos para mudar de emprego se, encontrarem oportunidades que correspondam mais aos seus objetivos de vida.
  2. Cultura Organizacional: profissionais que não se engajam profundamente na cultura, visão e propósito da empresa, prejudicam o crescimento do negócio. Sendo assim, a cultura organizacional é afetada, tanto para o cumprimento de metas, OKRs, quanto para a produtividade da empresa. Da mesma forma, funcionários desencorajados, sem grandes ambições, podem influenciar negativamente colegas e afetar os resultados em geral.
  3. Liderança e Desenvolvimento: as empresas precisam repensar suas estratégias de desenvolvimento de carreira. Em vez de apenas oferecer promoções e aumentos salariais, devem focar em fornecer oportunidades de aprendizado contínuo, mentorias e desenvolvimento pessoal que ressoem com os valores da Geração Z.

Estratégias para Empresas se Adaptarem ao Quiet Ambition

  1. Implementação de Horários Flexíveis: permitir que os funcionários escolham como trabalhar ou trabalhar remotamente pode atrair a Geração Z. Isso mostra o quanto a empresa valoriza o equilíbrio saudável entre a vida pessoal e o trabalho.
  2. Foco no Desenvolvimento Pessoal: os programas de desenvolvimento que incorporam habilidades não técnicas, como inteligência emocional, gestão do estresse e mindfulness, podem atrair e reter jovens talentos que valorizam o crescimento pessoal e profissional.
  3. Promoção de um Ambiente de Trabalho Saudável: o bem-estar dos funcionários deve ser a prioridade no local de trabalho. Por isso, a criação de áreas de descanso no escritório e a implementação de programas de saúde mental são alguns exemplos.
  4. Incentivo ao Trabalho Significativo: a Geração Z busca um propósito na vida profissional. Aqueles negócios que podem estabelecer uma missão clara e demonstrar o impacto positivo de seus negócios no mundo têm uma vantagem na atração de jovens talentos.

CONCLUSÃO

O movimento Quiet Ambition da Geração Z está redefinindo o que é ser bem-sucedido no trabalho. Para esta geração, o sucesso não é medido apenas pelo status profissional e riqueza financeira, mas sim, pela qualidade de vida e bem-estar pessoal. Assim, a fim de atrair e reter esses talentos, as empresas devem se adaptar, oferecendo flexibilidade, desenvolvimento pessoal e um ambiente de trabalho saudável. Além de atender às necessidades da Geração Z, isso criará uma força de trabalho mais feliz e produtiva.

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Líder na área de gestão, marketing e tecnologia. Engenheiro da computação (UFG-GO), com mais de 12 anos de experiência em setores como tecnologia, serviços, engenharia e indústria. Ao longo da sua trajetória, fundou e estruturou várias empresas e no Blog da Pontua fala sobre empreendedorismo, gestão de pessoas e soluções para alavancar o crescimento das empresas.

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