fbpx

Grumpy Staying: a tendência que cresce no Brasil

Grumpy staying? Com origem de fora do Brasil, o termo pode parecer estranho e muito novo, mas tem se mostrado…

Grumpy staying? Com origem de fora do Brasil, o termo pode parecer estranho e muito novo, mas tem se mostrado uma das tendências de comportamentos em ascensão no mercado brasileiro, principalmente entre profissionais da geração Z e também geração Y, millenials.

Essa tendência, que começou no mercado dos Estados Unidos, agora está se espalhando pelo país e chamando a atenção de empregadores e funcionários. Mas o que exatamente é o grumpy staying e por que está aumentando? Vamos examinar esse fenômeno, descobrir o que o causou e discutir os efeitos que ele tem.

O que, afinal, é o Grumpy Staying?

O comportamento de funcionários insatisfeitos que permanecem na empresa apesar de estarem descontentes com seu emprego é chamado de grumpy staying. Se assemelha também à tendência quiet quitting, que já discutimos por aqui, ou demissão silenciosa, em que o profissional busca fazer apenas o necessário, básico. Sendo assim, ele não se engaja profundamente na cultura organizacional e nem possui grandes ambições.

Esse comportamento pode ser motivado por várias razões, como a necessidade de um salário mais alto, a falta de oportunidades melhores no mercado de trabalho ou até mesmo o medo de mudança. O termo “grumpy staying” pode ser traduzido literalmente como “ficar mal-humorado”. Dessa forma, demonstra perfeitamente o estado emocional em que esses profissionais estão.

No cenário atual, muitos trabalhadores estão nessa situação. Um artigo da Exame afirma que permanecer preso numa mesma empresa, mesmo descontente, é uma tendência crescente no Brasil. Isso reflete também um mercado extremamente competitivo e com poucas oportunidades, o que pode gerar medo de buscar outras vagas de emprego, por exemplo. Por isso, vamos entender as principais causas desta insatisfação.

Principais Causas da Insatisfação dos Funcionários

1. Pouco Reconhecimento

A falta de reconhecimento é uma das maiores queixas dos funcionários insatisfeitos. Sentir-se valorizado motiva e engaja no trabalho. Sendo assim, a frustração e o desanimo podem surgir quando os esforços de um funcionário são ignorados ou não recebem a recompensa adequada. O reconhecimento não precisa ser apenas monetário; elogios, comentários positivos e oportunidades de crescimento também são boas maneiras de demonstrar apreço.

2. Baixo Salário

Um fator importante para a satisfação no trabalho é o salário. Ou seja, quando os funcionários sentem que estão sendo mal remunerados em relação à carga de trabalho, excesso de funções ou em relação ao mercado, eles tendem a perder a motivação. Isso ocorre quando percebem que a situação não irá mudar na empresa, mesmo que se esforcem mais e sejam mais pró ativos. Portanto, esses profissionais permanecem na empresa apenas porque precisam de dinheiro, mesmo que não estejam felizes, se houver disparidades salariais.

3. Ambiente de Trabalho Desagradável

O bem-estar dos funcionários é fortemente influenciado pelo ambiente de trabalho. O número de pessoas que permanecem “mal-humoradas” pode aumentar em um ambiente tóxico, com pouca comunicação, relações interpessoais conflituosas ou uma cultura organizacional ruim. Quando os funcionários não se sentem confortáveis ou apoiados em seu local de trabalho, eles acabam ficando simplesmente porque não há opções melhores.

4. Falta de Plano de Carreira e Crescimento

Outra grande causa de insatisfação é a falta de oportunidades de crescimento. Os colaboradores querem ter a segurança de que a empresa oferece oportunidades de crescimento profissional e que eles têm um futuro aberto. Os indivíduos que não estão motivados e não têm um plano de carreira claro e nem oportunidades de promoção, podem permanecer desmotivados. Essas pessoas continuam trabalhando na empresa, mas não têm perspectiva de avanço, o que os torna menos satisfeitos e produtivos.

Por que o Grumpy Staying está crescendo tanto?

O número crescente de pessoas que permanecem insatisfeitas pode ser atribuído a uma variedade de elementos que compõem o mercado de trabalho atual. Nesse sentido, muitos trabalhadores continuam com empregos insatisfatórios devido à economia instável, a alta taxa de desemprego e a falta de oportunidades significativas.

Além disso, a cultura de trabalho das empresas também é importante. Essa tendência acaba aumentando com as organizações que não investem no bem-estar e no desenvolvimento de seus funcionários. Isso, inclusive, é um papel que deve ser ativo para o departamento de Recursos Humanos da empresa para a retenção de talentos. Isso inclui, por exemplo, ações internas para colaboradores, como já falamos por aqui.

O impacto da pandemia de COVID-19, que criou muitas dúvidas no mercado de trabalho, é um fator adicional. Mesmo sendo insatisfeitos, muitos profissionais optaram por permanecer em seus empregos porque temiam não ter novas oportunidades de trabalho em um cenário econômico incerto. O contexto aumentou o comportamento grumpy staying.

colaborador mal-humorado em seu trabalho

Como as empresas podem diminuir o Grumpy Staying?

1. Melhorar o Reconhecimento e a Recompensa

As empresas devem reconhecer e recompensar adequadamente os funcionários que trabalham para eles. Por isso, para aumentar a satisfação e reduzir o grumpy staying, é importante implementar programas de reconhecimento, dar feedback regular e oferecer oportunidades de desenvolvimento. Além disso, revisões salariais regulares e bônus por desempenho podem ajudar os funcionários a permanecerem motivados.

2. Investir no Ambiente de Trabalho

É essencial criar um ambiente de trabalho que seja positivo e receptivo. Sendo assim, além de fornecer suporte emocional e psicológico, estabelecer uma cultura de respeito e cooperação no local de trabalho e garantir que as condições físicas adequadas, também é importante. A satisfação dos funcionários pode ser significativamente impactada por um ambiente de trabalho saudável e motivador.

3. Desenvolver Planos de Carreira

As empresas devem fornecer planos de carreira claros e acessíveis para todos. Isso inclui desde a comunicação clara sobre as oportunidades de crescimento na organização, programas de treinamento até oportunidades de promoção. Os funcionários se sentem mais motivados e comprometidos quando têm um caminho claro para avançar.

4. Flexibilidade e Bem-Estar

Os funcionários se sentem felizes quando têm mais flexibilidade no trabalho, como horários flexíveis ou opções de home office. Além disso, oferecer programas de saúde mental e física para os funcionários melhora a saúde e a produtividade no local de trabalho.

Conclusão

Uma tendência preocupante que reflete a insatisfação crescente dos funcionários em vários setores é o Grumpy Staying. As empresas que desejam manter uma força de trabalho motivada e produtiva devem entender seus problemas e trabalhar para resolvê-los. É possível reduzir significativamente a quantidade de pessoas que ficam entediadas e criar um ambiente de trabalho mais positivo e engajador ao investir no reconhecimento, nos planos de carreira e no bem-estar dos funcionários.

Embora lidar com funcionários descontentes seja um desafio, existem estratégias certas e um verdadeiro compromisso com o bem-estar dos funcionários. Por fim, funcionários contentes e satisfeitos são mais produtivos, dedicados e contribuem para o sucesso da empresa a longo prazo.

Esse conteúdo foi útil para sua empresa? Então, sabia que nosso sistema Ponto Remoto ajuda a ter o controle de horas registradas com total segurança e confiança. Você pode contar com a ajuda da nossa tecnologia de controle de ponto remoto. Descubra todas as vantagens incríveis em funcionalidades.

Quer saber mais sobre essas áreas de novidades?

Continue acompanhando nosso blog.


Especialista em redação publicitária, com expertise em produção de conteúdo, com 12 anos de experiência, já tendo atuando em agências e departamentos de Marketing. Formado em Publicidade e Propaganda pela Universidade Federal de Goiás e MBA em Marketing e Negócios Digitais pela Faculdade Cambury. Atualmente, faz parte da equipe de comunicação da Pontua e é responsável pela produção de textos do blog. Escreve sobre gestão de pessoas e empresas, mercado, departamento pessoal e recursos humanos.

Voltar ao topo