Bater ponto é uma das rotinas mais importantes dentro de qualquer empresa, especialmente em pequenas e médias empresas (PMEs). Afinal, além de garantir o controle da jornada de trabalho, o processo também está diretamente ligado à conformidade legal e à organização interna. No entanto, muitos gestores e donos de PME ainda têm dúvidas sobre como realizar essa prática da forma correta.
Neste guia, você vai entender os diferentes tipos de registro, as leis aplicáveis e as melhores práticas para evitar erros e manter sua empresa em ordem.
Vamos lá!

Tipos de registro
Antes de mais nada, é essencial compreender quais são os tipos de registro de ponto disponíveis no mercado:
- Manual: feito em livro ou planilha, exige atenção redobrada para evitar fraudes e inconsistências.
- Relógio de ponto mecânico: bastante tradicional, registra a jornada por meio de cartões físicos.
- Ponto eletrônico: utiliza máquinas homologadas para registrar entradas e saídas dos colaboradores.
- Ponto digital: modalidade moderna, que funciona por meio de aplicativos em celular ou desktop, oferecendo flexibilidade e integração.
Nesse sentido, o avanço da tecnologia abriu espaço para soluções mais simples e acessíveis. Hoje, donos de PME encontram opções seguras e adaptáveis ao tamanho da equipe, sem os custos elevados dos modelos tradicionais. Para se aprofundar, você pode conferir mais artigos no Blog da Pontua.
Leis aplicáveis
Quando se fala em bater ponto corretamente, não dá para ignorar a legislação. Dessa maneira, a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) estabelece que empresas com mais de 20 funcionários são obrigadas a manter um sistema de registro.
Desse modo, conforme está no artigo 74, § 2º da CLT:
“Para os estabelecimentos com mais de vinte trabalhadores será obrigatória a anotação da hora de entrada e de saída, em registro manual, mecânico ou eletrônico, conforme instruções a serem expedidas pela Secretaria Especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia.”
Ou seja, esse é o dispositivo legal que obriga empresas com mais de 20 colaboradores a manter controle formal de jornada.
Além disso:
- O ponto eletrônico deve seguir a Portaria 671/2021, que regulamenta o uso do REP (Registro Eletrônico de Ponto).
- É necessário garantir que os registros reflitam a realidade da jornada, sem alterações unilaterais por parte da empresa.
- Horas extras, banco de horas e intervalos precisam estar corretamente documentados.
Portanto, cumprir essas exigências não apenas evita multas e passivos trabalhistas, como também demonstra profissionalismo e transparência com a equipe. Para entender a fundo, consulte também o site do Governo Federal.
Smartphone vs relógio de ponto
Um dos debates mais atuais é a comparação entre o uso do smartphone e o relógio de ponto:
- Relógio de ponto: tradicional, com custo de instalação e manutenção mais altos. Apesar de confiável, pode ser limitado em termos de relatórios e integração.
- Smartphone: por meio de apps de ponto digital, permite mobilidade, geolocalização e maior praticidade para equipes externas ou híbridas.
Assim como em outros processos empresariais, a digitalização é um caminho natural. Portanto, usar um aplicativo de ponto no celular pode reduzir custos, simplificar o dia a dia e trazer relatórios em tempo real.
Redução de erros ao bater ponto
Outro benefício direto de bater ponto corretamente é a redução de erros no controle de jornada. Quando o processo é manual ou mal estruturado, surgem problemas. Só para exemplificar, aqui estão alguns deles:
- Marcações inconsistentes;
- dificuldade em calcular horas extras;
- riscos de atrasos no fechamento da folha;
- divergências entre colaborador e empresa.
Com um sistema mais moderno, como o controle de ponto digital, essas falhas são minimizadas. Dessa forma, o gestor tem dados confiáveis para a folha de pagamento, enquanto os colaboradores ganham mais segurança no registro de suas horas.
Melhores práticas para bater ponto sem falhas
Por fim, para garantir que sua PME esteja alinhada à legislação e à eficiência operacional, é importante adotar algumas melhores práticas:
- Capacite sua equipe: ensine os colaboradores sobre a importância de bater ponto corretamente. Promova treinamentos rápidos online ou até vídeos curtos internos mostrando o passo a passo de como registrar o ponto no sistema.
- Padronize os processos: defina horários, regras e comunique claramente.
Use manuais digitais ou até mesmo um canal no WhatsApp corporativo para centralizar as regras de jornada. - Invista em tecnologia: considere migrar para o ponto digital, que oferece relatórios automáticos e integração. Ferramentas como o aplicativo da Pontua permitem registro de ponto via celular, com geolocalização e integração direta à folha.
- Acompanhe constantemente: revise os registros e monitore indicadores. Crie dashboards semanais com relatórios automáticos para identificar padrões de absenteísmo ou excesso de horas extras.
- Mantenha a conformidade: esteja sempre atualizado com as mudanças legais. Uma prática eficaz é assinar newsletters jurídicas ou de RH, como o Blog da Pontua, além de manter contato próximo com o contador.
Certamente, adotar essas medidas fortalece a gestão do negócio e transmite confiança tanto para colaboradores quanto para órgãos fiscalizadores.
Conclusão
Em suma, bater ponto corretamente não é apenas uma obrigação legal, mas também um passo fundamental para aumentar a organização e a eficiência da sua PME.
Seja qual for o modelo adotado, é importante que ele esteja alinhado às necessidades da equipe e à legislação vigente.
Então, quer aprofundar ainda mais no tema? Acesse o site da Pontua e descubra como tornar sua rotina mais simples e segura.