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A empresa precisa pagar ajuda de custos para home office?

A empresa precisa pagar ajuda de custos para home office? Essa é uma dúvida de alguns empregadores, assim como funcionários,…

A empresa precisa pagar ajuda de custos para home office? Essa é uma dúvida de alguns empregadores, assim como funcionários, principalmente.

Com a crescente adoção do home office, muitos profissionais passaram a trabalhar remotamente, uma tendência que ganhou força nos últimos anos. Então, esse modelo trouxe mudanças significativas tanto para empregados quanto para empregadores, incluindo a discussão sobre quem deve arcar com os custos do trabalho home office.

Mas, afinal, a empresa precisa pagar ajuda de custos para o funcionário que trabalha de casa? Vamos explorar o que a Lei diz sobre o assunto e quais são os recursos que devem ser custeados pela empresa.

O que a Lei diz sobre o trabalho em home office?

A Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), principalmente a partir da Reforma Trabalhista de 2017, regula o trabalho home office no Brasil. O artigo 75-A, que define o teletrabalho como prestação de serviços utilizando tecnologias de informação e comunicação fora das dependências do empregador, foi adicionado a esta reforma.

O contrato de trabalho deve, segundo a lei, especificar se o trabalhador trabalhará em regime de home office. O contrato também deve especificar como adquirir, manter ou fornecer os equipamentos e a infraestrutura tecnológica necessários para executar as atividades. Isso significa que a empresa e o empregado precisam definir de antemão quem será responsável por cobrir os custos do trabalho remoto.

A empresa é obrigada a custear os gastos do trabalho remoto?

As empresas não são explicitamente obrigadas pela lei a pagar pelos custos associados ao home office. Mas, elas devem definir claramente os deveres no contrato de trabalho. Dessa forma, a empresa deve pagar os custos se o contrato prever que ela será responsável por infraestrutura e equipamentos.

Então, podemos listar alguns custos mais comuns do trabalho home office, podemos citar:

  • Equipamentos tecnológicos: computadores, monitores, impressoras, celulares, entre outros.
  • Acesso à internet: para a maioria dos trabalhos remotos, uma conexão estável e de alta velocidade é essencial.
  • Energia elétrica: quando o trabalhador trabalha de casa, o consumo de eletricidade tende a aumentar.
  • Móveis ergonômicos: cadeiras e mesas adequadas para manter os funcionários saudáveis.

Se o contrato não mencionar essas questões, o empregado pode ter que pagar por elas, o que pode resultar em descontentamento e disputas.

Acordos claros e o código de conduta

Para evitar conflitos, é fundamental que as empresas estabeleçam acordos claros em seus contratos e, de preferência, desenvolvam um código de conduta específico para o trabalho home office. Esse código, então, deve abranger todos os aspectos relacionados ao trabalho remoto, desde a definição das responsabilidades até as orientações sobre o uso adequado dos equipamentos e recursos fornecidos pela empresa.

Por isso, o código de conduta enfatiza a importância de incorporar políticas que atendam às necessidades únicas da empresa e dos funcionários. Isso pode incluir regras sobre pagamento, horários de trabalho, segurança da informação e bem-estar dos funcionários no home office.

Benefícios para a empresa de custear os gastos do home office

Embora a lei não estabeleça a obrigatoriedade do pagamento, há vários benefícios para as empresas que optam por pagar as despesas relacionadas ao trabalho remoto:

  1. Motivação e produtividade: Os funcionários que não têm que se preocupar com custos adicionais geralmente estão mais motivados e produtivos. Então, seu desempenho reflete a preocupação da empresa com seu bem-estar.
  2. Redução de turnover: Funcionários que estão satisfeitos são menos propensos a buscar novas oportunidades de trabalho, o que resulta em uma menor rotatividade.
  3. Reforço do branding do empregador: Ao pagar pelos custos do home office, a empresa se posiciona como um empregador cuidadoso e preocupado com as necessidades de seus funcionários, fortalecendo sua marca como empregador.
  4. Compliance: Garantir que todos os aspectos do trabalho remoto estejam em conformidade com a legislação e com o código de conduta da empresa para evitar problemas legais e trabalhistas no futuro.

Conclusão

O trabalho remoto é uma realidade e, como resultado, os empregadores e os empregados enfrentam novos deveres. A lei brasileira permite flexibilidade sobre quem deve pagar pelos custos associados ao trabalho remoto, mas é imperativo especificar esses pontos claramente no contrato.

As empresas podem alcançar maior produtividade, retenção de talentos e o fortalecimento da sua reputação quando investem na cobertura desses custos. Como resultado, as empresas devem criar um padrão de conduta específico para home office e incluir os gastos associados em sua política de bem-estar dos funcionários.

Tanto as empresas quanto os funcionários podem se beneficiar de um ambiente de trabalho remoto mais coeso e produtivo se esses elementos forem claros e justos.
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Líder na Pontua, e especialista em controle de jornada. Contador, professor universitário. Possui MBA em Contabilidade e Direito Tributário e Gestão de Projetos e Processos, ao longo da sua trajetória, liderou times de inovação no setor de tecnologia e fundou uma empresa contábil. No blog da Pontua fala sobre departamento pessoal, contabilidade, rotinas e processos que agregam produtividade e economia de custo nas empresas.

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