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O assédio moral no trabalho

O assédio moral no trabalho é uma realidade silenciosa que afeta milhões de profissionais em diversos setores. Ele se manifesta…

O assédio moral no trabalho é uma realidade silenciosa que afeta milhões de profissionais em diversos setores. Ele se manifesta por meio de comportamentos abusivos, humilhações, perseguições e situações que minam a saúde mental no trabalho, prejudicando não apenas o indivíduo, mas também o clima organizacional como um todo.

De acordo com a Organização Internacional do Trabalho (OIT), cerca de 30% dos trabalhadores já sofreram algum tipo de assédio em suas carreiras. Apesar de ser um problema grave, muitas empresas ainda negligenciam a implementação de políticas de prevenção eficazes ou canais seguros para denúncia, perpetuando um ciclo de sofrimento e desmotivação.

Por isso, neste artigo, vamos explorar profundamente:

  • O que é assédio moral e como ele se manifesta no ambiente corporativo
  • Os impactos devastadores na saúde mental e na produtividade
  • Como as empresas podem criar um ambiente de trabalho saudável e respeitoso
  • Medidas legais e canais de denúncia disponíveis para vítimas

Se você já vivenciou essa situação ou conhece alguém que sofre com o assédio moral no trabalho, então este conteúdo vai ajudar a identificar os sinais, entender seus direitos e saber como agir.

O que é o assédio moral no trabalho?

O assédio moral é definido como uma conduta abusiva, repetitiva e intencional que visa desestabilizar emocional e profissionalmente um trabalhador. Dessa forma, diferente de um conflito pontual, ele ocorre de forma sistemática, criando um ambiente hostil e desgastante.

Funcionária se sentindo constrangida com assédio moral

Formas comuns de manifestação

O assédio moral no trabalho pode se apresentar de diversas maneiras, muitas vezes sutis, mas com efeitos profundos. Por isso, veja os principais exemplos:

  1. Humilhações públicas e críticas excessivas
    • O assediador frequentemente ridiculariza a vítima na frente de colegas, seja por erros cometidos, desempenho ou, então por características pessoais. Ou seja, causando constrangimento social.
    • Exemplo: Um gestor que constantemente zomba de um funcionário em reuniões, dizendo frases como “Você nunca acerta nada!” ou “Até um estagiário faria melhor.”
  2. Sobrecarga deliberada de tarefas
    • A vítima recebe uma quantidade excessiva de trabalho, prazos impossíveis ou funções fora de sua competência, sem qualquer suporte.
    • Objetivo: forçar um erro ou desgaste emocional para justificar demissão ou punição.
  3. Isolamento social e exclusão
    • O profissional é intencionalmente deixado de fora de reuniões importantes, e-mails, projetos ou conversas relevantes.
    • Colegas podem ser incentivados a ignorar a vítima, criando, assim, um ambiente de ostracismo.
  4. Desvalorização constante e sabotagem
    • Mesmo quando o funcionário tem bons resultados, seu trabalho é desmerecido ou atribuído a outros.
    • Em casos extremos, o assediador pode alterar relatórios ou omitir informações para prejudicar a vítima.

Muitos casos não são denunciados porque as vítimas temem represálias ou acreditem que nada será feito.

Impactos do assédio moral na saúde mental e no clima organizacional

Os efeitos do assédio moral no trabalho vão muito além do indivíduo, contaminando toda a equipe e a cultura da empresa.

1. Consequências para a saúde mental

O estresse prolongado em um ambiente hostil pode desencadear diversos problemas psicológicos e físicos, ou seja, tais como:

  • Ansiedade e depressão
    • A exposição constante a humilhações e pressão excessiva pode levar, então, a transtornos de ansiedade e até depressão.
    • Muitas vítimas desenvolvem medo de ir ao trabalho, crises de choro e insônia.
  • Síndrome de bornout
    • O esgotamento profissional está diretamente ligado a ambientes tóxicos, ou seja, onde o funcionário se sente desvalorizado e sobrecarregado.
  • Queda na autoestima e autoconfiança
    • A vítima começa a duvidar de sua própria capacidade, acreditando, assim, que realmente não é boa o suficiente.
    • Isso pode afetar não só a carreira, mas também a vida pessoal.

2. Danos ao clima organizacional

Quando o assédio moral não é combatido, toda a empresa sofre as consequências:

  • Queda na produtividade
    • Funcionários assediados perdem a motivação e o engajamento, afetando os resultados da equipe.
  • Aumento do turnover (rotatividade)
    • Profissionais talentosos deixam a empresa em busca de ambientes mais saudáveis.
  • Conflitos e divisões internas
    • O assédio muitas vezes cria um clima de desconfiança e competição negativa entre colegas.
  • Danos à reputação da empresa
    • Organizações que permitem o assédio moral no trabalho podem, então, sofrer processos judiciais e perda de credibilidade no mercado.

Boas práticas de prevenção e combate ao assédio moral

Empresas que investem em políticas de prevenção não só protegem seus colaboradores, mas também fortalecem sua imagem e produtividade.

1. Canais de denúncia seguros e eficientes

  • Ouvidoria anônima: Permitir que funcionários relatem casos sem medo de identificação.
  • Investigação imparcial: Garantir que todas as denúncias sejam apuradas com seriedade e sigilo.
  • Proteção ao denunciante: Evitar retaliações contra quem reporta o assédio.

2. Treinamentos e conscientização

  • Palestras sobre assédio moral: Explicar o que é, como identificar e, além disso, quais as consequências.
  • Capacitação de líderes: Gestores devem aprender a mediar conflitos e promover, então, um ambiente respeitoso.
  • Cultura organizacional inclusiva: Incentivar o respeito, a diversidade e a empatia entre todos os níveis hierárquicos.

3. Políticas claras e apoio jurídico e psicológico

  • Código de conduta: Incluir normas explícitas contra o assédio moral no trabalho, com penalidades para infratores.
  • Suporte psicológico: Oferecer acompanhamento terapêutico para vítimas.
  • Assessoria jurídica: Orientar funcionários sobre seus direitos trabalhistas.

O que fazer se você sofrer assédio moral?

Se você está passando por essa situação, siga, então, estes passos para se proteger:

  1. Documente todas as situações
    • Guarde e-mails, mensagens, gravações (se permitido por lei) e registros de humilhações.
  2. Busque apoio interno
    • Converse com o RH ou com a área de compliance da empresa.
    • Se houver sindicato, acione-o para intermediar a situação.
  3. Denuncie formalmente
    • Caso a empresa não tome providências, registre, então, uma reclamação no Ministério Público do Trabalho (MPT).
  4. Cuide da sua saúde mental
    • Procure um psicólogo ou terapia para lidar com os danos emocionais.
Chefe fazendo assédio moral em funcionária

Conclusão: o assédio moral deve ser prevenido e combatido

O assédio moral no trabalho é um problema grave que exige atenção imediata. Dessa forma, quando ignorado, ele destrói a saúde mental no trabalho, prejudica o clima organizacional e gera prejuízos irreparáveis para empresas e colaboradores.

Por isso, a melhor forma de combater esse mal é com políticas de prevenção, educação corporativa e canais de denúncia eficientes. Portanto, se você identificou sinais de assédio moral, não se cale – buscar ajuda é essencial para transformar, assim, ambientes tóxicos em espaços de respeito e produtividade.

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Analista de Marketing, publicitária especialista em marketing estratégico pela UFG, possui mais de 5 anos de experiência, passando pelo mercado de agências de publicidade e varejo. Atualmente, é responsável pela estratégia e produção de conteúdo da Pontua. No Blog, fala sobre gestão de pessoas, liderança, marca empregadora e comunicação interna.

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