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As consequências legais de não fazer o controle de ponto

As consequências legais de não fazer o controle de ponto são muitas. O controle de ponto é uma obrigação estabelecida…

As consequências legais de não fazer o controle de ponto são muitas. O controle de ponto é uma obrigação estabelecida pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) para garantir a transparência das relações trabalhistas. Ou seja, ele serve para registrar as horas trabalhadas pelos colaboradores, assegurando direitos como horas extras e intervalos de descanso.

No entanto, muitas empresas ainda negligenciam esse processo, seja por desconhecimento ou descaso, o que pode gerar consequências legais graves.

Por isso, neste artigo vamos explorar os impactos de não realizar o controle de ponto de maneira correta, conforme exige a legislação, e como isso pode afetar diretamente as empresas.

O que diz a legislação sobre o controle de ponto?

Conforme estipulado no artigo 74 da CLT, todas as empresas com mais de 20 empregados devem implementar o controle de horas de trabalho. Este registro pode ser realizado de forma manual, mecânica ou eletrônica, contanto que atenda aos requisitos legais e assegure a autenticidade dos dados.

Além disso, a Portaria 671/2021 do Ministério do Trabalho estabelece os métodos de controle eletrônico, requerendo sistemas confiáveis e passíveis de auditoria, salvaguardando tanto o empregador quanto o funcionário contra eventuais fraudes.

Funcionário preocupado com a hora em empresa

Riscos de não seguir as leis de controle de ponto

As empresas que não implementam um sistema de controle de ponto eficiente correm vários riscos, que podem levar a perdas financeiras e danos à sua imagem. Nesse sentido, esses riscos englobam:

1. Processos trabalhistas

A falta de registros precisos das horas trabalhadas facilita a apresentação de reclamações trabalhistas. Dessa maneira, funcionários podem reclamar de horários exaustivos, ausência de pagamento por horas extras ou até mesmo ausência de intervalos.

Entretanto, no âmbito judicial, a ausência de evidências pode ser prejudicial ao empregador, já que a Justiça costuma favorecer o empregado.

2. Multas administrativas

Empresas que descumprem a obrigação de registrar o controle de ponto podem ser multadas em fiscalizações do Ministério do Trabalho. Essas multas são aplicadas com base no número de empregados e na gravidade da infração, podendo atingir valores expressivos.

3. Danos à imagem da empresa

Além dos prejuízos financeiros, a falta de controle de ponto afeta a credibilidade da empresa. Conflitos laborais frequentes podem criar uma imagem negativa no mercado, repelindo profissionais talentosos e danificando a relação com investidores e clientes.

4. Exposição a fraudes internas

É mais complicado identificar e prevenir abusos sem um sistema de controle de horas trabalhadas, como horas extras não permitidas ou registros inverídicos. Isso pode afetar o fluxo financeiro e provocar disputas internas.

Consequências legais para a empresa

A negligência no controle de ponto resulta em severas sanções jurídicas, que podem afetar a estabilidade financeira do negócio. Portanto, vamos detalhar as consequências principais:

1. Ações indenizatórias por horas extras

Quando um funcionário ingressa com uma ação trabalhista alegando horas extras não remuneradas, e a organização não tem um registro preciso das horas trabalhadas, ela se torna suscetível. Isso pode levar a sentenças para a quitação de pesadas indenizações, com acréscimos legais como juros e atualização monetária.

2. Inversão do ônus da prova

No Direito do Trabalho, a falta de controle de ponto favorece o trabalhador. Dessa maneira, o empregador é responsável por provar que cumpriu todas as obrigações legais. Sem registros adequados, a empresa dificilmente consegue reverter acusações de irregularidades.

3. Fiscalizações e autuações

Auditorias conduzidas por entidades como o Ministério do Trabalho podem revelar irregularidades no registro de horas laboradas, resultando em autuações e penalidades. Conforme a reincidência, as sanções podem abranger até mesmo a suspensão temporária das operações da empresa.

4. Impacto na relação com os funcionários

A falta de um sistema apropriado pode provocar desconfiança entre os funcionários, impactando o ambiente de trabalho e levando a um aumento na taxa de turnover. Assim, este desgaste pode gerar impactos duradouros na eficiência e na motivação do time.

Como evitar problemas com o controle de ponto?

Para prevenir as consequências de não realizar o controle de ponto, é crucial, então, que as organizações implementem práticas contemporâneas e conforme a lei. Então, são elas:

  1. Implementar sistemas eletrônicos confiáveis
    Sistemas de controle de horas trabalhadas, por exemplo, automatizam o processo e minimizam falhas humanas. Além disso, tais sistemas proporcionam maior transparência e são de fácil auditoria.
  2. Implementar pontos eletrônicos digitais A utilização do Ponto Remoto, como o da Pontua permite o registro de hora até de forma remota, mesmo o dispositivo, celular ou tablet, estando offline.
  3. Treinar gestores e colaboradores
    Treinar a equipe para usar o sistema de registro de ponto de maneira eficaz contribui para evitar inconsistências e complicações futuras.
  4. Realizar auditorias periódicas
    Exames frequentes nos documentos asseguram que a organização cumpre a lei, prevenindo penalidades e processos.
  5. Revisar políticas internas
    Incorporar o controle de horas trabalhadas no código de conduta empresarial e assegurar que todos os colaboradores compreendam suas obrigações contribui para a formação de uma cultura organizacional transparente.
Funcionário registrando a hora de trabalho controle de ponto

Conclusão

O registro de ponto ultrapassa a mera formalidade; é um alicerce da relação laboral, garantindo direitos e evitando conflitos. Portanto, negligenciar essa obrigação pode resultar em graves consequências jurídicas, tais como penalidades financeiras, litígios laborais e prejuízos à imagem da organização.

Portanto, é crucial investir em sistemas eficazes e na capacitação da equipe para prevenir os perigos ligados à ausência de controle das horas trabalhadas. Assim, além de resguardar a organização de sanções legais, isso também intensifica o vínculo com os funcionários, favorecendo um ambiente de trabalho mais seguro e eficiente.

Não esqueça que seguir as leis trabalhistas não se trata apenas de prevenir problemas, mas também de mostrar compromisso com os princípios da sua organização. Portanto, ao adotar as práticas adequadas, sua organização estará trilhando o caminho para um futuro mais seguro e sustentável.

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Líder na Pontua, e especialista em controle de jornada. Contador, professor universitário. Possui MBA em Contabilidade e Direito Tributário e Gestão de Projetos e Processos, ao longo da sua trajetória, liderou times de inovação no setor de tecnologia e fundou uma empresa contábil. No blog da Pontua fala sobre departamento pessoal, contabilidade, rotinas e processos que agregam produtividade e economia de custo nas empresas.

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